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365 resultados encontrados para "biodiversidade"
- Celebrando seis anos de sucesso: Projeto Marsupiais!
aumentar a conscientização a respeito da importância desses animais para nossos ecossistemas e para a biodiversidade Seis anos de conquistas são frutos de uma rede de pessoas apaixonadas pela conservação da biodiversidade
- Dia Mundial da Limpeza: cerca de 200 sacos de resíduos são coletados na Baía das Tartarugas
Mosaico com sacos de resíduo na praia de Camburi / FOTO: Jenifer Zamperlini No último sábado (16), as areias da praia de Camburi e da Ilha do Frade foram tomadas pelos idealizadores e voluntários do mutirão em prol do Dia Mundial da Limpeza 2023. Ao todo (nos dois locais), foram coletados cerca de 200 sacos de resíduos em toda a ação, que contou com cerca de 300 pessoas, entre instituições organizadoras, voluntários e aqueles que passaram para prestigiar o evento, que tem o objetivo de promover uma mobilização mundial para conscientização sobre o problema global do lixo e construir um mundo mais sustentável. O Instituto Últimos Refúgios também participou da ação e desta vez, utilizou suas principais frentes para juntas ajudarem a organizar o evento, sendo elas o Projeto de conservação da Baía das Tartarugas, o Projeto Vitória da Restinga, Projeto Ecofrade e o Projeto Marsupiais. Os estandes estavam agitados, com jogos educativos e pintura corporal para as crianças, além de exposição e distribuição de informativos. Também estavam dispostos suprimentos como frutas, água e protetor solar. Atividades desenvolvidas nos eventos / FOTOS: Jenifer Zamperlini e Felipe Facini Instituições parceiras também levaram seus trabalhos para a exposição, como as crianças da Idade Criativa, escola de educação infantil, que apresentou um mural repleto de projetos de autoria dos alunos de 4 meses a 6 anos. Outras atividades direcionadas ao público infantil foram, a sempre presente, Coruja Atena, mascote do Projeto Vitória da Restinga, e o espetáculo artístico da Passarim Produz, atração teatral e musical que reuniu pais e filhos para assistir a apresentação do artista e produtor Vitor Passarim, na Praia de Camburi. Atividades com o Público Infantil / FOTOS: Jenifer Zamperlini , Julia Francischini e Leonardo Merçon Outros órgãos estiveram presentes com tendas para atendimento ao público como o Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (IPRAM), o Projeto Caiman - Jacarés da Mata Atlântica e a equipe da Polícia Ambiental. Todos apresentaram material de exposição como animais taxidermizados e outros modelos representativos. Parceiros presentes na Ilha do Frade / FOTOS: Felipe Facini e Leonardo Merçon SENSIBILIZAÇÃO NO MAR Junto à Capitania dos Portos, a equipe do Projeto Vitória da Restinga e Baía das Tartarugas também fez uma ação marítima pela Baía de Vitória. A iniciativa foi apresentada à marinha que marcou presença no trabalho de sensibilização realizado na costa da capital. Ainda foi possível fazer abordagens com pescadores e demais pessoas que estavam navegando a passeio naquela manhã. Atuação junto à Marinha do Brasil / FOTOS: Vitor Pinheiro Dia Mundial da Limpeza O Dia Mundial da Limpeza (WorldCleanupDay) é uma ação cívica mundial com o objetivo de mapear resíduos descartados irregularmente e envolver 5% da população mundial para limpar o mundo em 24h.. O Instituto Limpa Brasil é o líder nacional do movimento no Brasil com a co-liderança da Teoria Verde, se unindo a mais de 190 países desde 2018 com uma rede de líderes estaduais e locais por todo o Brasil. Atualmente, segundo dados do próprio Instituto Limpa Brasil, o movimento já conta com 1200 cidades oficialmente cadastradas no Brasil. Um agradecimento especial a todos os nossos parceiros na ação deste ano: Instituto Limpa Brasil, Teoria Verde, Cristal Grafitti, Capitão Grillo, Gatinhos Pedra da Cebola, Novos Mares - Educação Ambiental Marinha, Hospital Veterinário Silvestres, Labemar Ufes, Passarim Produz, Grupo Águia Branca, Grafitusa, CT 2c Cana Caiana, Idade Criativa, Instituto Autoglass, ArcelorMittal, IPRAM, Projeto Caiman, Polícia Ambiental, Organobom, Samifra, Grupo de Escoteiros do Mar Ilha de Vitória, Vale, Prefeitura de Vitória, Lei de Incentivo à Cultura Capixaba (LICC), da Secretaria da Cultura (Secult) FOTOS: Felipe Facini, Jenifer Zamperlini e Leonardo Merçon
- Corredor Ecológico: Pedra Azul x Forno Grande se aproxima de lançamento
Nascer do sol no Pico do Forno Grande / Foto: Leonardo Merçon No dia 6 de agosto, a equipe do filme documentário “Corredor Ecológico: Pedra Azul x Forno Grande” realizou sua última expedição para encerrar a fase de produção desse mais novo projeto do Instituto Últimos Refúgios. O local escolhido, dessa vez, foi o Pico do Forno Grande, montanha com 2.039 metros de altitude, localizada no município de Castelo, região Sul do Estado. Vale lembrar que as gravações foram iniciadas em julho de 2022 e desde então o material tem passado por várias etapas, entre entrevistas e captações de imagens em toda a área do corredor ecológico que liga os Parques estaduais da Pedra Azul e do Forno Grande. O processo, que envolveu uma longa escalada até o pico, durou um total de 18 horas e teve o objetivo de gravar as entrevistas finais com os integrantes da equipe, além de captação de imagens aéreas e do próprio local, com direito a um belo nascer do sol. Captação de imagens / FOTOS: Laiz Pontes “Com a ajuda de especialistas, iniciamos o processo de escalada por volta das 22h e a partir daí tivemos uma missão de ficar dezoito horas na atividade, com um equipamento pesado, enfrentando um frio que chegou a 5°, mas ainda assim, com todos empenhados e motivados para realizar o trabalho, conseguimos fazer tudo da melhor maneira para fechar esse projeto com chave de ouro, sem nenhum acidente, todos trabalhando inspirados e com criatividade. Ainda fomos recompensados com uma vista magnífica!”, detalhou Leonardo Merçon, que é diretor de fotografia e cinegrafista da obra, além de fundador do Instituto Últimos Refúgios. Fases da escalada até o pico / FOTOS: Laiz Pontes e Leonardo Merçon O documentário tem previsão de lançamento ainda para 2023 e agora entra na fase de pós-produção para ajustes técnicos. Ainda serão realizadas ações de educação ambiental nas escolas da região em que o material foi filmado. FOTO: Leonardo Merçon O filme Além de construir narrativas com imagens dos animais nativos e tratar sobre a preservação da fauna e flora, a obra, que é derivada da série “Áreas Protegidas”, que deu origem ao livro “Últimos Refúgios: Da Pedra Azul ao Forno Grande”, ainda retratará questões culturais, socioambientais e econômicas desse importante território da Região Serrana do Estado, mostrando as principais atividades econômicas da região, abordando a agricultura e o turismo como vetores de desenvolvimento, além de apresentar referências locais de empreendedorismo, colaborando para o desenvolvimento sustentável deste e de outros lugares do Brasil. FOTO: Leonardo Merçon Viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura Federal REALIZAÇÃO Instituto Últimos Refúgios Ministério do Turismo - Secretaria Especial da Cultura PATROCÍNIO Grupo Águia Branca Arcelor Mittal Diaço Distribuidora de Aço S/A APOIO Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídicos - IEMA Reserva Ambiental Águia Branca Parque Estadual da Pedra Azul - PEPAZ Parque Estadual do Forno Grande - PEFG Ecoparque Pedra Azul Aventura Fazenda do Centro
- Projeto Harpia oficializa sua primeira ave de rapina na região do PERD
Instituto Últimos Refúgios, Instituto de Conservação de Animais Silvestres (ICAS), Muriqui Instituto de Biodiversidade
- Tour Amigos da Jubarte: Vídeo documental marca o encerramento do projeto em 2022
Este vídeo é uma ação de sensibilização ambiental do Instituto Últimos Refúgios, em parceria com o Projeto Amigos da Jubarte e com a Prefeitura da Serra por meio da Secretaria do Meio Ambiente, com a parceria da Secretaria de Educação do município e financiado pelo Fundo Municipal de Conservação Ambiental da Serra. Nesse contexto, foi realizado o projeto “Tour Amigos da Jubarte”, iniciativa que uniu educação ambiental, difusão científica e inclusão social em 2022. Em mais uma realização do Instituto Últimos Refúgios, foi produzindo o material documental que marca o encerramento do “Tour Amigos da Jubarte”, iniciativa do Instituto com o apoio do Projeto Amigos da Jubarte e da prefeitura da Serra. Para apresentar as atividades realizadas no projeto, foi produzido o material documental em vídeo, que marca o encerramento do “Tour Amigos da Jubarte”. O objetivo das atividades foi aproveitar o turismo de observação de baleias, que ocorre na capital, como objeto de inclusão social para famílias do município da Serra. No vídeo são descritas todas as atividades realizadas ao longo de 2022, que passaram pela formação de educadores da Rede Municipal de Ensino da Serra, imersão em conteúdos de educação ambiental nas escolas da cidade e por fim, excursões em alto-mar para estudar de perto as baleias-jubarte e o ecossistema marinho. Ao todo 851 alunos e 103 educadores do ensino fundamental foram comtemplados pelo projeto, que passou pelas escolas EMEF Aureníria Correa Pimentel, EMEF Serrana e EMEF Sonia Regina Gomes Rezende. Entre alunos e pais, membros da escola, do projeto e órgãos apoiadores, 89 pessoas foram a bordo nas expedições em alto-mar. Participantes no início da expedição/ FOTO: Anna Flavia Sacchetto A professora de ciências Cristina Zampa, ressaltou a relevância da iniciativa com os professores, o que contribui para a educação ambiental dentro das escolas. "É muito importante falar sobre as baleias, ensinando que elas passam pelos nossos mares, pertinho da gente. Coisa que nossos alunos nem imaginam que acontecem", concluiu a educadora que trabalha na escola EMEF Serrana. O Instituto últimos Refúgios, junto ao Projeto Amigos da Jubarte, expressa a imensa felicidade que foi fazer parte desta iniciativa e espera ter de fato contribuído no crescimento pessoal dos alunos e professores participantes do projeto. FOTO 1: Orias Alves/ FOTO 2: Anna Flavia Sacchetto/ FOTO 3: Joarley Rodrigues
- Sensibilização ambiental com baleias para estudantes e professores da Serra: Tour Amigos da Jubarte
O último dia de observação de baleias com os alunos da Rede Municipal de Ensino da Serra-ES foi lindo. Muitos saltos e exibição das baleias. . Foto de Anna Flavia Sacchetto O Instituto Últimos Refúgios em parceria com a Prefeitura Municipal da Serra e o Projeto Amigos da Jubarte realizou o “Tour Amigos da Jubarte”, iniciativa que uniu educação ambiental, difusão científica e inclusão social em 2022. O Tour Amigos da Jubarte ressaltou a importância da conservação dos ecossistemas marinhos à professores, estudantes da rede pública e seus familiares, por meio de três etapas: Capacitação de Professores da rede municipal da Serra; imersão de Educação Ambiental nas escolas e excursão para ver baleias. Capacitação de Professores A Capacitação atingiu cerca de 100 educadores com o tema “Jubarte: um Tesouro Capixaba''. Foi realizada em maio pela equipe do Projeto Amigos da Jubarte em conjunto com a equipe do Instituto Últimos Refúgios: o primeiro momento consistiu em apresentar o Projeto Tour Amigos da Jubarte e os módulos de aprendizado oferecidos junto com o material de suporte para estudo. No segundo momento, os participantes receberam uma tarefa de desenvolvimento de plano de aula com o tema. Assim, os professores puderam interagir com os colegas sobre as atividades propostas, além de tirar dúvidas sobre o material de estudo. A atividade foi obrigatória para a certificação que atingiu 25 professores. Uma das capacitações online para professores da Prefeitura da Serra. Educação Ambiental nas Escolas No mês de agosto, a equipe do Tour Amigos da Jubarte esteve presente nas escolas contempladas, EMEF Aureníria Correa Pimentel, EMEF Serrana e EMEF Sonia Regina Gomes Rezende, realizando educação ambiental para o ensino fundamental II, acerca da importância da baleia-jubarte e de todo ecossistema marinho. Um total de 851 estudantes foram atendidos por meio desta atividade. Apresentações sensibilizadoras das escolas da Serra. Excursões de Observação de Baleias Por meio do concurso “Quero ver Baleia”, os alunos da rede pública usaram a criatividade para produzir artes e poemas visuais relacionados à temática. Os melhores 30 trabalhos apresentados foram premiados com excursões para observação de baleia em alto mar, com direito a um acompanhante familiar. Educadores das escolas também tiveram seus lugares garantidos. No total, 75 pessoas participaram dos passeios. Assim, nos dias 26 e 27 de setembro ocorreram os embarques dos estudantes da EMEF Aureníria Correa Pimentel e da EMEF Sonia Regina Gomes Rezende. No dia 13 de Outubro foi a vez da EMEF Serrana apreciar a beleza desses grandes animais e seus diversos comportamentos aéreos. Os contemplados, definidos pela SEDU em parceria com as escolas, puderam ver bem de perto e aprender mais sobre as baleias-jubarte e o ecossistema marinho em um passeio muito especial. O projeto tocou a vida de crianças, familiares e professores oferecendo informação de qualidade e uma experiência única e inesquecível com as baleias capixabas! Confira algumas das imagens que registramos: Baleia bate nadadeira peitoral em frente a aluno da Rede Municipal de Ensino da Serra-ES. Foto de Anna Flavia Sacchetto Vídeo de Anna Flavia Sacchetto E o grande final! Vídeo de Gabriel Firmino da Silva REALIZAÇÃO Instituto Últimos Refúgios PARCERIA Prefeitura Municipal da Serra Projeto Amigos da Jubarte Instituto O Canal
- Conheça a cartilha Vitória da Restinga "Um Passeio Pela Orla de Camburi"
comunidade por meio de ações de sensibilização ambiental, informando sobre a importância da restinga, a biodiversidade objetivo é gerar um efeito positivo para as comunidades locais e ressaltar a importância de preservar a biodiversidade
- Em parceria com Associação Comunitária, Projeto Vitória da Restinga faz ação sensibilizadora
comunidade por meio de ações de sensibilização ambiental, informando sobre a importância da restinga, a biodiversidade objetivo é gerar um efeito positivo para as comunidades locais e ressaltar a importância de preservar a biodiversidade
- Filhote Bugio, espécie ameaçada de extinção, nasce em Aracruz no norte do ES
IMAGEM ILUSTRATIVA - Bugio Ruivo / FOTO: Leonardo Merçon Em novembro de 2022, nasceu em solo capixaba um novo filhote de Bugio, espécie de primata ameaçada de extinção em todo o país. A informação é do portal ESHoje, que conta que depois de terem sido acolhidos no Centro de Reintrodução de Animais Selvagens (Cereias), em Aracruz, um casal de macacos deu a luz a um filhote em uma área de vegetação nativa próxima às dependências da instituição. A princípio, apenas a macaca vivia no local e, depois de reabilitada, foi solta em 2018 no pomar do terreno que abriga o Cereias. Ela havia sido recolhida pela Polícia Ambiental e entregue ao Centro para cuidados. No ano seguinte, a fêmea ganhou a companhia de quem viria a ser o futuro companheiro. Ambos foram soltos em área próxima às instalações do Cereias e, nos últimos dias, as equipes do local observaram que a família havia crescido. “Na semana passada observamos que, entre os dois, agarrado às costas da fêmea, havia um filhotinho”, conta José da Penha Rodrigues, presidente e responsável técnico do Cereias. Considerada uma vitória para a espécie, a reprodução dos Bugios é muito importante, considerando que em 2017, após um surto de febre amarela, a população de macacos do Espírito Santo caiu pela metade, de acordo com pesquisa feita pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Mais de 1.300 animais teriam morrido em decorrência da doença e a espécie dos barbados, ou bugio, foi a que mais sofreu. Estudiosos acreditam que serão necessários 30 anos para recuperar a população desse animal. Atualmente a espécie encontra-se classificada como vulnerável (VU) de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Os bugios, também conhecidos como guariba ou ainda macaco barbado, são primatas de pequeno a médio porte, chegando a medir 91 cm e pesar até 10kg (machos) e 7,6kg (fêmeas). Sua pelagem varia em tons de preto, castanho ou ruivo. Habitam desde florestas tropicais úmidas a campos cerrados, podendo ser encontrados no Brasil desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul. Já no exterior são vistos na Argentina e no México. São animais sociais e vivem em bandos de até 20 indivíduos. A característica mais marcante desses animais é o som (uivo) emitido por eles, que podem ser ouvidos a distâncias de até três quilômetros, para indicar delimitação de território, alerta de perigo e localização. Sua dieta é composta basicamente por folhas e frutos. A reprodução pode ocorrer em qualquer época do ano, já a gestação dura cerca de 180 dias (6 meses), nascendo apenas 1 filhote, que fica sob cuidados maternos durante 18 meses. Por habitarem florestas tropicais e se alimentarem de seus frutos, os bugios são ótimos dispersores de sementes, e ajudam a manter o equilíbrio ecológico da região. Entretanto, uma série de fatores como fragmentação de habitat, expansão urbana, e caça podem levar a um declínio dessa população. TEXTO: Vitor Pinheiro e Julia Duarte
- Projeto Harpia: Parque Estadual do Rio Doce entra no mapa de identificação e proteção do Gavião-real
Região do Parque Estadual do Rio Doce / FOTO: Paulo Quadros Com equipe de pesquisa do Espírito Santo, em trabalho conjunto com o Instituto Últimos Refúgios, o Projeto Harpia estendeu sua área de atuação e agora também realiza um mapeamento em busca de aves de rapina no Parque Estadual do Rio Doce (PERD), com o foco principal no gavião-real (Harpia harpyja). O parque, que não tem nenhum registro dessa espécie desde 1977, foi escolhido como novo território de atuação devido à proximidade com áreas de ocorrências recentes dessas aves, como a Reserva Biológica de Sooretama e a Reserva Natural Vale, na região nordeste do Espírito Santo. Equipe do Projeto Harpia atuando no PERD / FOTO: Paulo Quadros Para Brener Fabres, coordenador do projeto, não há motivos para a espécie não ser encontrada pelos 36 mil hectares de região do PERD, já que no ambiente se encontram todas as presas que a harpia necessita para a sobrevivência. “O trabalho está sendo realizado basicamente com duas metodologias: a utilização de pontos de som que reproduzem um playback de vocalizações comuns da espécie para atrair as aves pelas estradas e trilhas do parque, assim como filmagens através de voos com drone, que também buscam ninhos em árvores emergentes”, explicou o biólogo, graduado pela Universidade Federal do Espírito Santo. Equipamento aéreo utilizado para registros fotográficos / FOTOS: Paulo Quadros e Henrique Mariano Vale lembrar que além do gavião-real, o projeto trabalha com outras águias florestais, como o gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus), gavião-pato (Spizaetus melanoleucus) e o gavião-pega-macaco (Spizaetus tyrannus). harpia (Reserva Natural Vale - ES); gavião-pega-macaco (Vargem Alta - ES); gavião-pato (Viana -ES); gavião - de - penacho (Reserva Natural Vale - ES) / FOTOS: Leonardo Merçon e Brener Fabres Após dois anos de visitas ao Parque Estadual do Rio Doce, o projeto, que terá a duração inicial de 12 meses, foi promovido pela Plataforma Semente e contemplado pelo Ministério Público de Minas Gerais, em março de 2023. A princípio o cronograma conta com três fases: a busca por evidência de indivíduos, o levantamento de ninhos de Harpia e posteriormente o monitoramento desses ninhos. A divulgação de todos os resultados e processos do projeto serão divulgados por meio de matérias no site do Instituto Últimos Refúgios e postagens em mídias sociais da instituição e do Projeto Harpia. FOTO: Paulo Quadros Projeto Harpia Há mais de 20 anos, a descoberta de um ninho de gavião-real nas florestas da região norte do Brasil, próximo a Manaus, dava origem ao que viria a se tornar o “Projeto Harpia”. A oportunidade de proteger a espécie - ameaçada de extinção desde 2014 - inspirou um pequeno grupo de biólogos a desenvolver estratégias de identificação, mapeamento e monitoramento de ninhos com ajuda de voluntários engajados na luta pela conservação da ave na Amazônia brasileira. O projeto cresceu e passou a atuar em diversas localidades do Brasil, como o Cerrado mato-grossense, a Mata Atlântica capixaba e mineira. O "Programa de Conservação do Gavião-real" (PCGR) foi rebatizado como “Projeto Harpia”, consolidando-se como a iniciativa do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), com diversos parceiros espalhados pelo Brasil, que atuam no mapeamento e monitoramento da espécie gavião-real em regiões da Amazônia, do Cerrado e da Mata Atlântica capixaba. As ações apoiam o desenvolvimento de pesquisas científicas, a reabilitação de aves feridas, a sensibilização ambiental e o incentivo ao turismo sustentável com ajuda de pesquisadores, biólogos, voluntários e estudantes. A equipe ainda conta com ajuda de comunidades locais para monitoramento de ninhos em habitat natural.
- Projeto Vitória da Restinga participa do Domingo no Tamar em prol da conservação do ambiente marinho
comunidade por meio de ações de sensibilização ambiental, informando sobre a importância da restinga, a biodiversidade objetivo é gerar um efeito positivo para as comunidades locais e ressaltar a importância de conservar a biodiversidade
- Instituto Últimos Refúgios marca presença na sétima edição do Simpósio Brasileiro de Restinga
comunidade por meio de ações de sensibilização ambiental, informando sobre a importância da Restinga, a biodiversidade objetivo é gerar um efeito positivo para as comunidades locais e ressaltar a importância de conservar a biodiversidade
















