Fotografia de jovem pesquisador conquista 1º lugar em concurso do Simbioma 2025
- Vitor Pinheiro

- 11 de set.
- 2 min de leitura

O capixaba João Marcos Fonseca Castro conquistou o 1º lugar na categoria Amabilis do concurso de fotografia do Simbioma 2025, voltado para registros feitos com celular. Integrante do Projeto Pingo-de-ouro (Brachycephalus alipioi), que estuda a conservação da espécie, João também participa do Projeto Herpeto Capixaba, ambos associados ao Instituto Últimos Refúgios.
A imagem premiada nasceu de um momento especial em campo. Durante sua primeira expedição pelo Projeto Pingo-de-ouro, em pleno inverno, João e a equipe foram até a reserva Kaetés (Castelo) em busca de indivíduos do sapinho-pingo-de-ouro, conhecido por se esconder em dias frios. “Não sabíamos se iríamos encontrá-lo, mas acabamos registrando dois indivíduos. Foi incrível, eu nunca tinha visto um anuro com uma cor tão vibrante pessoalmente”, contou João.
Com o celular em mãos, ele fez várias fotos, tentando destacar não apenas o animal, mas também o contraste com a serrapilheira, o tapete escuro formado pelas folhas secas da floresta. Ao revisar os registros, uma das imagens chamou sua atenção. Depois de receber elogios de colegas e fotógrafos, a foto foi enviada ao concurso e se tornou vencedora.

“A premiação foi uma surpresa muito especial. A fotografia ajudou a mostrar a beleza desse pequeno anfíbio e reforçou a importância do projeto de conservação”, afirma João.
O registro premiado reforça o papel fundamental da ciência cidadã e da fotografia de natureza na valorização da biodiversidade capixaba. Para o Instituto Últimos Refúgios, conquistas como essa fortalecem a missão de aproximar a sociedade das espécies que habitam os ecossistemas locais.
Herpeto Capixaba
O projeto Herpeto Capixaba integra o guarda-chuva do Instituto Últimos Refúgios e através da pesquisa e difusão científica em prol do conhecimento e conservação da herpetofauna, objetiva preencher as lacunas do conhecimento acerca dos anfíbios e répteis brasileiros.
Além de conhecer a diversidade dos anfíbios e répteis da Mata Atlântica capixaba, visa compreender a relação do herpetofauna com as possíveis adversidades à que podem estar submetidos, tais como índices de atropelamento, malformações e seus causadores, exposição a agrotóxicos, parasitismo, presença de agentes patógenos, espécies invasoras, dentre outros. Atualmente o projeto, ampliado, abrange em suas pesquisas, áreas dos Biomas Amazônia, Pantanal e até o Pampa.
Aproveite para conhecer mais sobre o Herpeto Capixaba AQUI e apaixone-se pela herpetofauna do Espírito Santo!

























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