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  • Leonardo Merçon / Instituto Últimos Refúgios

O Instituto Últimos Refúgios apoiou a mesa redonda "Projetos de Conservação da Fauna Ameaçada d

A mesa redonda contou com a participação dos representantes do Projeto Tatu Canastra, com Arnaud Desbiez (RZSS) e do Projeto Harpia, com Tânia Sanaiotti (INPA). Teve como moderador o professor Aureo Banhos (UFES). O evento aconteceu na Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, no dia 30 de janeiro de 2019, das 9:30h às 12h. Com entrada gratuita, teve cerca de 65 ouvintes, dentre eles estudantes da universidade e membros de projetos de conservação locais.

PALESTRA: Projeto Tatu Canastra, com Arnaud Desbiez.

O tatu-canastra (Priodontes maximus) é uma das mais antigas espécies de mamíferos viventes, um verdadeiro fóssil vivo, mas é muito difícil avistar na natureza. Até recentemente, era desconhecida a sua existência em algumas localidades no Brasil e a maioria das informações sobre essa espécie era superficial. O Projeto Tatu Canastra tem melhorado o estado do conhecimento sobre a espécie. O projeto revelou, por exemplo, que o tatu-canastra é um grande engenheiro de ecossistemas, suas tocas se tornam habitats e abrigos para varias outras espécies.

Arnaud Desbiez é zoólogo, doutor em manejo da biodiversidade e coordenador regional da Royal Zoological Society of Scotland (RZSS). Em 2010, fundou o Projeto Tatu Canastra e iniciou o primeiro estudo ecológico de longo prazo da espécie no Pantanal do Mato Grosso do Sul. Em 2015, recebeu o prestigiado prêmio mundial da conservação ambiental Whitley Award. Em 2017, estendeu os estudos para a Mata Atlântica do Espírito Santo. Arnaud também coordena o Projeto Bandeiras e Rodovias, que monitora os impactos das rodovias sobre os tamanduás-bandeira (Myrmecophaga tridactyla).


PALESTRA: Projeto Harpia, com Tânia Sanaiotti.

A harpia ou gavião-real (Harpia harpyja) é o maior predador voador das Américas. É uma águia que depende da floresta, nidifica em árvores de dossel emergentes e requer grandes extensões de floresta para sobreviver. A redução das florestas é a principal razão para o seu desaparecimento em grande parte de sua distribuição original. Há 20 anos, o Projeto Harpia tem monitorado a harpia e outras duas espécies de águias florestais, o uiraçu-falso (Morphnus guianensis) e o gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus), no Brasil. O projeto já mapeou mais de 130 ninhos e monitora cerca 40 na Amazônia, Pantanal e Mata Atlântica.

Tânia Sanaiotti é bióloga, doutora em ciências biológicas e há 35 anos é pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Em 1997, fundou o Projeto Harpia após a descoberta do primeiro ninho da espécie numa floresta de terra-firme na região próxima a Manaus - AM. Em 2004, estendeu as atividades do projeto da Amazônia para a Mata Atlântica da Bahia. Em 2010, a projeto encontrou o primeiro ninho de harpia no Espírito Santo. Hoje, o núcleo do projeto na Mata Atlântica monitora três ninhos ativos da espécie nesse estado.


 

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