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  • Ana Clara Mardegan - Instituto Últimos Refúgios

Entre montanhas capixabas - expedição aos parques de Forno Grande e Pedra Azul

“Pelas trilhas do Parque Estadual de Forno Grande contempla-se paisagens naturais de tirar o fôlego, além de muitos animais silvestres e aves de espécies variadas. Nossa equipe percorreu o caminho até o mirante local, enfrentando na maior parte do tempo mudanças bruscas de temperatura, chuva, neblina e uma rotina intensa. Apesar dos contratempos, imergimos nessa jornada para revelar as riquezas escondidas em uma das regiões mais biodiversas do território capixaba.”


Depois da Reserva Águia Branca, foi a vez do Parque Estadual de Forno Grande (PEFG), no município de Castelo, receber o Instituto Últimos Refúgios em sua segunda expedição para registro das espécies que ilustrarão o terceiro volume da Série Áreas Protegidas - “Últimos Refúgios: Do Parque de Pedra Azul ao Parque de Forno Grande”.


A expedição alcançou os municípios de Castelo, Vargem Alta e Domingos Martins, com visitas à Reserva Águia Branca, Parque Pedra Azul e, principalmente, o Parque de Forno Grande. Ainda pouco conhecido, este destaca-se por abrigar o segundo ponto mais alto do Espírito Santo, o “Pico de Forno Grande”, com cerca de 2.029 metros de altura.



O local é aberto ao público, com diversas trilhas turísticas, piscinas naturais e cachoeiras, além de vista privilegiada da famosa Pedra Azul. Possui uma sede administrativa e museu para visitantes repleto de animais taxidermizados e posters de animais e plantas.


O Instituto Últimos Refúgios foi recebido pelos gestores Rodolpho Torezani, do Parque de Forno Grande e Daniela Soares, do Parque de Pedra Azul, grandes parceiros/apoiadores do projeto.



EXPEDIÇÃO

A segunda expedição do projeto teve foco no reconhecimento, avaliação e pesquisa dos parques estaduais. Autorizado pelo IEMA (Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos), o Instituto Últimos Refúgios pôde estudar o local para identificação - e registro - de espécies nativas.


Assim como no primeiro campo, o cronograma contou com saídas pela manhã para avistamento de aves e à noite para busca por mamíferos. Alguns dias foram reservados para instalação de câmeras especiais - equipamentos inovadores para registro de animais silvestres em habitat natural.


Nas trilhas da Reserva Águia Branca, tufos de pêlos denunciaram a presença de felinos na região. A surpresa veio alguns dias depois, embaixo de chuva, quando a equipe se reuniu para conferir o registro de uma jovem jaguatirica flagrada por câmeras especiais. O momento foi de muita alegria e emoção.


A biodiversidade dos parques revelou diversas aves: Mãe-da-lua, pássaro bastante característico da região, com olhos grandes, hábitos noturnos e plumagem camuflada, similar a troncos de madeira; Bacurau-tesoura-gigante, espécie de aspecto místico, com longas penas na cauda; Tucano-de-bico-verde em ninhos dentro de troncos de árvore; Araponga, ave de canto estridente e coloração verde próxima ao bico; e muitas outras.


O livro "Últimos Refúgios: Do Parque de Pedra Azul ao Parque de Forno Grande", revelará estas e outras espécies do Corredor Ecológico entre as duas unidades. Em 2020, o instituto continuará explorando a região para mais registros da biodiversidade local.

Fotos: João Zanardo

O livro "Últimos Refúgios: Do Parque de Pedra Azul ao Parque de Forno Grande" é uma realização do Instituto Últimos Refúgios e Ministério da Cultura, com apoio do IEMA e Reserva Águia Branca e patrocínio do Grupo Águia Branca

 

O Instituto Últimos Refúgios é uma organização sem fins lucrativos na qual os participantes são voluntários e precisa de recursos para financiar as suas atividades. Se gosta de nosso trabalho e quer que ele continue, saiba como colaborar clicando na imagem abaixo ou no link: PARTICIPE.


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