top of page

POST EM DESTAQUE

  • Júlia Bragatto Luchi

3° Expedição Rio Doce

Um mês após a lama oriunda do rompimento da barragem da mineradora Samarco chegar ao Rio Doce, o Instituto Últimos Refúgios (UR), em parceria com a Mosaico Imagens, percorreu novamente as regiões atingidas pelo desastre no rio para registrar em fotografia e em material audiovisual os impactos dessa tragédia na biodiversidade e nas populações locais.

Durante quatro dias (12 a 15 de dezembro), imagens e vídeos foram feitos mostrando o atual estado da fauna, flora e dos moradores de comunidades ribeirinhas - que tiveram a sua rotina diretamente afetada pelo desastre. Em algumas cidades, houve um aumento de mais de 1000% nos casos de diarreia. Além disso, o socorro levado à população humana também acabou se transformando em um problema ambiental: Devido à enorme quantidade de garrafas de água mineral distribuídas, o volume de lixo aumentou bastante e as pequenas comunidades não têm estrutura suficiente para lidar com todo esse detrito.

A geração de renda também foi afetada pela tragédia no Rio Doce. Vendedores de redes de pesca e anzóis não conseguem vender pois praticamente não há mais atividade de pesca. Produtores de leite não vendem o seu produto porque as fábricas estão parando de comprar leite de vacas que tiveram contato direto com a água enlameada do rio.

Da parte do Instituto Últimos Refúgios (UR), ele continuará a realizar expedições ao longo de um ano nas áreas do Rio Doce em Minas Gerais e Espírito Santo, afetadas pelo desastre do rompimento da barragem. Todo material produzido servirá de base para o Projeto Lágrimas do Rio Doce (http://www.ultimosrefugios.org.br/#!lagrimas-do-rio-doce/c16xv) e outros futuros trabalhos do UR.

21 visualizações
bottom of page